segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Juazeiro ganha Unidade de Semiliberdade



Autoridades politicas e representantes de entidades sociais promotoras dos direitos da criança e adolescentes participaram da inauguração da Casa de Atendimento Sócio-Educativo Gey Espinheira, realizada sexta-feira(28). A Casa vai atender 20 adolescentes que necessitem cumprir medidas sócio-educativas. Nos espaço, os jovens terão a disposição educadores, psicólogo, nutricionista, dentre outros profissionais. A Case Gey Espinheira é uma parceria entre o Idesab e a Secretária de Desenvolvimento Social e Combate a Pobreza, por meio da Fundação da Criança e Adolescente. Para o Coordenador Executivo do Idesab, Antônio Marcos Santos, “ é necessário que os adolescentes em conflito com a lei tenham uma segunda chance”.

Em público, durante a inauguração da Unidade de Semiliberdade, o secretário de Desenvolvimento Social e Combate a Pobreza, Valmir Assunção, anunciou que novas medidas para beneficiar crianças e adolescente podem vir para Juazeiro. Segundo o secretário, o é preciso colocar o Estatuto da Criança e Adolescente em prática. Entre as ações previstas para a infância e adolescência está o combate a drogadição entre os meninos e meninas. Para Valmir, cumprir esta tarefa necessita fortalecer entidades locais que trabalhem em defesa da criança e adolescentes.

Esta é uma das dez novas unidades que estão sendo implantadas na Bahia, sendo que em 2006, apenas uma funcionava no interior do Estado.

A unidade conta com investimento de R$ 739 mil e está situada à Rua Machado de Assis, n° 131, Bairro Alto do Alencar. As instalações cumprem todas as determinações do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). A nova instituição terá capacidade de atender até 20 adolescentes. Localiza-se em área urbana privilegiada, perto de unidade de saúde, escolas e espaços públicos de cultura, esporte e lazer.

Alternativa - A execução da medida socioeducativa de semiliberdade é vista como uma importante alternativa para a socialização dos jovens que praticaram algum ato infracional. A semiliberdade pode ser aplicada desde quando o adolescente é apreendido ou como forma de transição, quando ele já está cumprindo a medida de internação e deve ter uma progressão antes de ir para o meio aberto.
Atendimento socieducativo - O objetivo é promover, da forma mais integral possível, a ressocialização do adolescente envolvido em ato infracional, através da execução de medidas socioeducativas determinadas pelos juizados da Infância e Juventude. As ações visam contribuir para a formação de sujeitos ativos e participantes, promovendo o exercício da plena cidadania, através do favorecimento da auto-estima e fortalecimento dos vínculos familiares. Durante o atendimento são feitos acompanhamentos psicológico, social e pedagógico. Também são viabilizados serviços de saúde, ensino escolar, profissionalização e atividades de arte, educação e esporte.

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